Onde investir meu dinheiro?
A primeira pergunta que vem antes de “Onde investir meu dinheiro” é “O que preciso para começar a investir”?
A resposta é simples: dinheiro (risos).
Bom, isso não é uma piada, mas quando falamos assim parece que é preciso investir uma grande quantia para começar a investir. Porém, isso não é verdade, com um pequeno investimento você já pode se tornar um investidor.
Falando em bitcoin, por exemplo, sempre sugerimos iniciar com pelo menos R$50, mas no Bitybank, você pode iniciar até com menos!
Além do dinheiro, o investidor precisa definir seu perfil. Essa definição tem muito a ver com o tempo que a pessoa pretende investir e os riscos que está disposta a correr.
São três tipos:
- Conservador – pessoas que não estão dispostas a correr riscos, preferem investimentos mais previsíveis que, consequentemente, não rendem tanto.
- Moderado – são aqueles que priorizam a segurança, mas estão dispostos a correr algum risco, mesmo que pequeno.
- Agressivos – aqui fica a galera que não tem medo de perder dinheiro, pois entende que o risco faz parte de uma maior lucratividade.
Conseguiu ver qual é o seu perfil? Vai ficar ainda mais claro quando conhecermos os principais tipos de investimento, como veremos a seguir.
A poupança é um bom investimento?
A resposta direta é não.
Complementando um pouco, basicamente a poupança tem uma rentabilidade bem baixa e acaba ficando abaixo da inflação em muitos cenários.
No Brasil, colocar economias na poupança é cultural, principalmente pela (falsa) crença de que é um lugar seguro para se deixar o dinheiro.
Entretanto, atualmente existem uma série de opções até mais seguras que a poupança, onde a rentabilidade é muito melhor. Mas por via das dúvidas, sempre que você se perguntar “onde investir meu dinheiro”, não veja a poupança como uma opção.
Investimentos melhores que a poupança
Existem vários investimentos melhores que a poupança, aqui vamos te explicar sobre os principais, para você saber melhor onde investir seu dinheiro.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um empréstimo que você faz para o governo e por isso recebe juros e correção de acordo com a opção que escolheu.
Existem 3 categorias de títulos:
- Tesouro Selic – a taxa a ser paga equivale à taxa Selic.
- Tesouro prefixado – a taxa é pré-estabelecida e você sabe quando irá receber no vencimento.
- IPCA+ – aqui, uma parte do rendimento está atrelada à inflação e a outra é pré-fixada.
O valor mínimo de investimento é de R$30 e o retorno depende da escolha e de como a economia vai se comportar.
É importante salientar que o Tesouro Direto possui uma taxa de custódia. Além disso, o investidor precisará pagar Imposto sobre Operações Financeiras (o famosos IOF) se quiser resgatar seu dinheiro antes de 30 dias.
Por fim, nesse investimento há o pagamento do Imposto de Renda (IR), que tem incidência decrescente sobre o lucro da seguinte forma:
- Aplicações com prazo de 180 dias: 22,5%
- Aplicações com prazo de 181 a 360 dias: 20,0%
- Aplicações com prazo de 361 a 720 dias: 17,5%
- Aplicações com prazo superior a 721 dias: 15%
O Tesouro Direto é até mais seguro do que a Poupança, já que o risco do governo não pagar esses títulos é quase zero. E há o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$250 mil.
Vale lembrar que você pode sacar o valor do Tesouro no mesmo dia, se fizer isso até as 13h. Após esse horário, ele entrará na sua conta somente no dia seguinte.
CDB
CDB significa “Certificado de Depósito Bancário” e é um investimento oferecido por bancos que querem ampliar seus fundos. Ou seja, aqui seu empréstimo é para os bancos e não para o governo. Seria uma opção melhor sobre onde investir seu dinheiro? Vejamos.
O CDB rende mais que a Poupança, mas é difícil definir quanto, pois os bancos oferecem diferentes juros, que variam muito de um título para outro. A rentabilidade do investimento vai depender muito da instituição financeira, de quando será o vencimento, o período de carência e etc.
Da mesma forma que o Tesouro Direto, aqui também existem três tipos de rendimento:
- Prefixado – juro anual que, como o nome diz, é fixado antes da compra.
- Pós-fixado – onde o rendimento depende da variação do índice estabelecido.
- Híbrido – que é a mistura dos dois conceitos anteriores, portanto temos uma parte pré-fixada e outra variável.
Um conceito importante a ser falado é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), pois muita gente acaba confundindo com o conceito de CDB. Então vamos falar de uma forma bem direta: CDB é o investimento, CDI é o índice usado para remunerar esse investimento. Normalmente o valor do CDI acompanha a Taxa Selic.
Fundos de investimentos
Trata-se de um agrupamento de investimentos, que reúne os recursos de muitas pessoas para que sejam aplicados de forma conjunta. Os ganhos obtidos dividem-se entre os participantes de acordo com a proporção do valor que cada um investiu.
Criado esse patrimônio do fundo, o valor é aplicado por uma instituição financeira ou profissional responsável, que devem decidir a melhor alternativa para a alocação do dinheiro. Os responsáveis devem obedecer algumas diretrizes pré definidas entre eles e os investidores.
Como você pode imaginar, aqui o risco é maior, pois os investimentos têm chance de terem sucesso ou não, dependendo muito da valorização ou desvalorização das cotas do fundo.
Não pense que aqui você foge dos impostos.
São dois principais tributos: Imposto de Renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O Imposto de Renda é aquela coisa que você já conhece, que dá uma mordida na sua rentabilidade. Se a carteira render 20%, por exemplo, é sobre esse valor que o Leão vai morder.
Para lidar com isso, os fundos são divididos em:
- Longo prazo: papéis com vencimento em mais de 365 dias, em média;
- Curto prazo: papéis com vencimento em menos de 365 dias, em média;
- Fundos de ações.
Cada período possui uma cobrança diferente, confira isso antes de decidir em qual vai investir.
Já o IOF é aquele imposto que você sente na hora de pegar no seu dinheiro. E é isso que acontece aqui, só é cobrado na hora do resgate, mas depende também das regras de período pré-estabelecidas.
Por fim, temos uma variação grande de fundos. Os principais são:
Fundo de ações
Bom, o nome diz tudo, o fundo gira em torno de ações, o que geralmente envolve um risco maior, mas também pode entregar ótimos resultados.
É indicado para quem quer deixar o dinheiro por um longo prazo, sem se preocupar com as variações intensas de um período curto.
Fundo Multimercado
Aqui estamos falando de uma carteira com uma variedade de produtos maior. Dentro desse fundo, estão aplicações de renda fixa, ações, câmbio e etc. Ou seja, são riscos diferentes.
Fundo de Renda Fixa
O fator de risco desse fundo é a variação de juros ou inflação.
Dentro da categoria “Fundos de Renda Fixa”, existem variações. Os fundos DI, por exemplo, são os mais queridinhos, já que são de baixo risco.
Se você quer ser mais ousado, pode gostar do fundo de renda fixa de crédito privado, em que os títulos são emitidos por empresas.
Fundo de Previdência
Esse é feito visando a aposentadoria, para pessoas que querem juntar economias e terem uma terceira idade mais tranquila. Os fundos se concentram em planos de previdência privada e possuem benefícios tributários para estimular as pessoas a economizarem a longo prazo.
Fundo de Investimento Imobiliário
Imagina investir em imóveis sem ter um imóvel. É a ideia desses fundos.
Para investir nesse fundo, você precisa utilizar uma corretora e negociar pela B3.
Fundos Mútuos de Privatização (FMP)
Os fundos são voltados para ações de empresas estatais que estão em processo de privatização.
Ações
Talvez um dos investimentos mais famosos dessa lista, mas que muitas pessoas têm receio de investir, por causa dos riscos envolvidos e por achar que é complexo demais.
O Mercado de Ações é o lugar onde empresas de capital aberto negociam partes do seu capital social. Em geral, as movimentações de compra e venda ocorrem na Bolsa de Valores, mas também podem acontecer em mercados de balcão.
E pode ser que ao pesquisar sobre “onde investir meu dinheiro”, você já deva ter lido ou ouvido no noticiário sobre a “sensibilidade do mercado”. Isso é um fato, o mercado age com muita cautela e muitas vezes reage ao cenário mundial para proteger seus ativos.
Para participar desse mercado, é preciso estar atento a esses cenários, estar aberto a riscos e ter um bom controle emocional, entendendo sua volatilidade.
Criptomoedas
O que são as criptomoedas?
Por fim chegamos ao melhor item da lista (ok, isso foi clubista, mas é real).
Criptomoeda é uma moeda totalmente digital, que não é emitida por nenhum governo. Por essa característica, ela possibilita a transação direta entre as pessoas, sem depender de um intermediário para isso.
Com as criptomoedas, com o Bitcoin, por exemplo, você pode transferir dinheiro para outra pessoa em qualquer lugar do mundo.
A criptomoeda mais famosa é o Bitcoin, mas o conceito de criptografia é um pouco mais antigo. De acordo com o site bitcoin.org, criado e mantido pela comunidade Bitcoin, o conceito de criptomoeda surgiu pela primeira vez em 1998, por Wei Dai. A saber, ele sugeriu o uso de criptografia para controlar a emissão e transações de dinheiro, dispensando a existência de uma autoridade controladora.
Como surgiu o Bitcoin?
Bom, a ideia de Wei Dai naquele momento não saiu do papel. Porém, em 2008, o Bitcoin nasceu, dando vida a esse pensamento genial.
Em um cenário de crise financeira global, o Bitcoin nasceu para eliminar a presença de bancos para intermediar operações financeiras e assim evitar acontecimentos como o da crise dos subprimes de 2008, que afetou a vida de milhões de pessoas.
O criador do Bitcoin possui o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Aliás, até hoje não se sabe se o Satoshi é uma pessoa ou um grupo de pessoas. Todavia, sabemos que ele criou a lógica do funcionamento da blockchain, sistema que tornou possível a existência do Bitcoin.
No artigo em que explica a nova moeda, Satoshi Nakamoto estabeleceu um número mágico: o número máximo de bitcoins em circulação deve ser 21 milhões. Assim, é estimado que a última moeda será minerada no ano de 2140.
Isso é importante para entender que estamos vivendo a “infância” do bitcoin. De fato, sua história até aqui é sensacional, e ainda teremos muita história pela frente.
Onde comprar Bitcoin
Bom, falamos de investimentos até aqui e isso provavelmente respondeu bem a questão “onde investir meu dinheiro?”. Mas claro que não podemos deixar de falar do Bitcoin nessa lista.
Nesta fase de desenvolvimento do Bitcoin, comprar e vender é uma forma de investimento, já que o Bitcoin possui ciclos de alta e baixa de preços.
Você já deve ter visto muita gente que ficou rica comprando e vendendo bitcoin, isso porque elas acreditaram no potencial dessa criptomoeda.
Você pode investir em Bitcoins e outras criptomoedas em corretoras ou diretamente de outras pessoas, forma conhecida como p2p.
No Bitybank você pode fazer essa negociação de compra e venda e ainda utilizar o seu saldo para compras no dia a dia.
Isso mesmo: usar bitcoins para ir na padaria já é possível!
Caso você não seja cliente do Bitybank, pode baixar o app e fazer seu cadastro CLICANDO AQUI.
Em poucos minutos você já vai estar investindo em criptomoedas e entrando no futuro!
Concluindo: Onde investir meu dinheiro?
Na busca por respostas para a pergunta “onde investir meu dinheiro”, fica claro que a decisão é tão única quanto suas próprias metas financeiras e nível de conforto com riscos. Exploramos aqui diversas opções de investimento, desde os tradicionais até os mais modernos, oferecendo uma visão panorâmica das possibilidades do mercado.
Lembre-se de que não existe uma abordagem única para todos. O segredo está em compreender suas próprias prioridades, tolerância ao risco e horizonte de investimento.
Investir é um compromisso com o futuro, uma jornada na qual cada decisão informada é um passo em direção à realização de seus objetivos. Mantenha-se atualizado, ajuste sua estratégia quando necessário e esteja pronto para colher os frutos do seu esforço.
Saber “onde investir meu dinheiro” é uma pergunta com muitas respostas, mas esperamos que agora esteja um pouco mais fácil de responder. A chave está em encontrar o que se alinha ao seu sonho de uma vida rumo a sua independência financeira.
Para se aprofundar:
Como investir em criptomoedas
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